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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ditadura da beleza X Autoconhecimento


Para a psicóloga Cleives Carvalho, vivemos uma ditadura da beleza, influenciada pela mídia. "Os canais de comunicação têm um papel preponderante na vida do indivíduo. Somos perseguidos pelo ‘PIB', o ‘Padrão Inatingível de Beleza'. E não existe a perfeição. Precisamos nos conscientizar de que não somos bonecos, somos de carne e osso. Precisamos nos conhecer para sabermos o que nos tornará mais felizes. Temos nossa beleza, basta ter coragem para despertá-la", explica. Ao realçar o que gostamos em nós seria possível evitar opções mais drásticas como uma cirurgia.

A psicóloga Lina Rosa Morais, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, explica que o culto ao corpo nasceu na década de 80: "Desde então estamos imersos numa sociedade narcísica, onde a beleza passou a ser um capital. A pressão para que o jovem tenha uma ‘boa imagem' é muito maior". Para Lina, a escolha por um processo de resultado imediato, mas invasivo é resultado de baixa autoestima intimamente relacionada à busca por se enquadrar no protótipo do que se acredita belo. "Podemos trabalhar a autoestima desenvolvendo qualidades não perecíveis como elegância, estilo, bom humor e criatividade: percorrendo um caminho um tanto custoso, mas certamente garantido: o autoconhecimento", analisa.

A ditadura da beleza massacra as mulheres

Classe C é a que mais gasta com beleza

Por Beatriz Karol de Paula

Quarta, 11 de Abril de 2007 - 16:30:00 (Brasília)
O gasto médio com produtos cosméticos e de higiene é de R$ 122,84 por mês.
A mulher brasileira é vaidosa, especialmente as que fazem parte do grupo de 46 milhões de consumidores da classe C. Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que essa é a classe social que mais gasta com produtos de higiene e beleza. As representantes desta classe consomem mais do que as que estão no topo da pirâmide social.

O gasto médio da classe C com esses produtos é de R$ 122,84 por mês. Superando os R$ 120,99 gastos pela classe B e os R$ 97,64 consumidos pelos mais ricos. Para efeito da pesquisa, fazem parte da classe C as famílias cuja renda varia de R$ 1,4 mil a R$ 3,5 mil.

Na opinião da sócia-diretora do Instituto Data Popular, Luciana Aguiar, existe uma razão de cunho social que explica tamanha preocupação com a aparência. Segundo ela, as pessoas procuram com isso se desfazer do estigma de ser pobre. O Data Popular é um instituto especializado em estudar hábitos de consumidores de baixa renda.

Segredo de vendas é estar na mídia

No mundo dos produtos de beleza, assim como em outros setores da economia, o segredo do sucesso é aparecer na mídia - rádio, TV, jornal, revista, Internet, outdoor e outros meios. “Sempre que é lançado um produto novo, ele tem de aparecer na mídia. Se isso acontecer, as vendas estão garantidas”, afirma o gerente de uma loja de cosméticos Luiz de Caires Pereira, mais conhecido como Bahia.

Em época de pagamento, a freqüência diária chega a 2 mil clientes, o que inclui consumidores de outras cidades da região. O gasto médio de cada cliente, de acordo com o gerente, fica em torno de R$ 12,00.

Segundo Bahia, os campeões de venda na loja são os xampus, condicionadores, cremes hidratantes e esmaltes. De acordo com ele, a constatação do IBGE de que a classe C é a maior consumidora de produtos de beleza é facilmente comprovada em Bauru. “Sem dúvida nenhuma, quem mais gasta com esses produtos é a classe média”, afirma.

Ele destaca ainda que o consumo tem aumentado entre os mais pobres. Bahia arrisca uma explicação para isso. “O pobre quer ficar bonito, aumentar sua auto-estima, porque agora ele está no auge”, comenta.

As classes C, D e E representam 87% da população brasileira, segundo o IBGE. Elas abrangem um mercado superior a Argentina, Chile e Uruguai juntos.

Independentemente da classe social, o que mais as pessoas levam em consideração na hora da compra é a qualidade do produto. “Se não tiver qualidade, não vende. Não basta ter preço baixo”, revela Vilma Alves da Silva Sauer, gerente de uma loja de produtos de higiene e beleza. Se o produto oferece as duas coisas ao mesmo tempo (preço e qualidade) tem grandes chances de ser um campeão de vendas.

Dia Internacional da mulher... como deveria ser!

Origem do Dia Internacional da mulher



Em 8 de março de 1857 operárias norte-americanas entraram em greve ocupando a fábrica onde trabalhavam, reivindicavam a redução de 16 para 10 horas diárias de trabalho, elas recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram trancadas na fábrica e 130 mulheres morreram queimadas durante um incêndio que ocorreu neste dia.

Em 1903 foi criado a Women's Trade Union League, associação que tinha como objetivo lutar junto com as mulheres por melhores condições de trabalho.

5 anos depois, 14 mil mulheres caminharam pelas ruas de Nova Iorque exigindo o mesmo que as operárias de 1857 e também o direito de votar.

Em 1910, durante a Conferência Internacional das Mulheres, na Dinamarca, ficou estabelecido, em homenagem à essas mulheres batalhadoras, que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher.

O papel da mulher na sociedade moderna

O papel da mulher na sociedade moderna

É inegável ressaltar que a mulher na sociedade moderna vem conquistando espaço principalmente no ambiente profissional.
O número de mulheres é cada vez maior no mercado de trabalho apesar das dificuldades encontradas como a diferença salarial, limitações quanto à oportunidade de ascensão de carreira. As mulheres ainda ocupam menos cargos de poder e prestígio, continuando a serem vistas como responsáveis pela casa e pela família.
Através de sua luta pela conquista de seu espaço e atuação em diferentes segmentos sociais e profissionais, as mulheres vêm participando na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.


Autoria: Lidiane da Silva Barbosa- Aluna do Curso de Licenciatura em Pedagogia UERJ-CEDERJ