Grupo As Incríveis
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – RAZÕES HISTÓRICAS
Durante muito tempo, o estudo sobre as mulheres foi uma questão ausente na historiografia. Voltada ao silêncio da reprodução materna na sombra da domesticidade, elas são as águas estagnadas, enquanto o homem resplandece e age.
Os vestígios sobre as mulheres encontrados na história, não provém delas, mas sim do olhar dos homens que governam a cidade, constróem a sua memória e geram os seus arquivos. O registro primário do que elas fazem e dizem é mediatizado pelos critérios de seleção dos que estão no poder, construindo sempre imagens estereotipadas.
Os vestígios sobre as mulheres encontrados na história, não provém delas, mas sim do olhar dos homens que governam a cidade, constróem a sua memória e geram os seus arquivos. O registro primário do que elas fazem e dizem é mediatizado pelos critérios de seleção dos que estão no poder, construindo sempre imagens estereotipadas.
Da antiguidade até nossos dias, a escassez de informações concretas e circunstanciadas é suplantada pela abundância das imagens e dos livros e dos discursos.
A multiplicação destes discursos, diz incansavelmente “o que são as mulheres”, e, sobretudo o que devem fazer, fazer-se amar, ser útil, aguardar o marido, honrar, cuidar, consolar, tornar a vida do homem agradável, são “deveres da mulher” em todas as épocas.
Dentro da história, excluindo elucidações românticas, a mulher é tida como objeto - excluída à margem - os campos que abordam são os da ação e do poder masculino. Esta exclusão, não é senão a tradução redobrada das relações das mulheres com a vida e o espaço público.
Igualmente redobrado é o discurso do direito romano no que fundamenta o papel ocupado pelas mulheres de transmitir a legitimidade, e que a ordem sucessória é primordial, relativamente a todas as capacidades femininas. Isso faz supor que todo o sistema, tanto Romano como na Idade Média e Moderna (baseado no direito absoluto do pater familis) foi construído para mostrar que as mulheres eram parcelas anônimas e sem importância de famílias maiores.
A exclusão do sacrifício e da participação do sexo feminino no meio religioso, tanto na idade Antiga e como na Idade Média, faziam com que a mulher se sentisse rejeitada, porque era considerada um ser não digno de participar ativamente das atividades religiosas, porque quase nunca era reconhecido o sexo feminino na esfera da cidadania.
As consequências sociais e éticas sobre a vida das mulheres são traduzidas: pela idade de casamento, pelo significado do amor - a consequência e não a causa do casamento, a definição da cidadania e o adultério como exclusão definitiva da mulher no meio social.
A multiplicação destes discursos, diz incansavelmente “o que são as mulheres”, e, sobretudo o que devem fazer, fazer-se amar, ser útil, aguardar o marido, honrar, cuidar, consolar, tornar a vida do homem agradável, são “deveres da mulher” em todas as épocas.
Dentro da história, excluindo elucidações românticas, a mulher é tida como objeto - excluída à margem - os campos que abordam são os da ação e do poder masculino. Esta exclusão, não é senão a tradução redobrada das relações das mulheres com a vida e o espaço público.
Igualmente redobrado é o discurso do direito romano no que fundamenta o papel ocupado pelas mulheres de transmitir a legitimidade, e que a ordem sucessória é primordial, relativamente a todas as capacidades femininas. Isso faz supor que todo o sistema, tanto Romano como na Idade Média e Moderna (baseado no direito absoluto do pater familis) foi construído para mostrar que as mulheres eram parcelas anônimas e sem importância de famílias maiores.
A exclusão do sacrifício e da participação do sexo feminino no meio religioso, tanto na idade Antiga e como na Idade Média, faziam com que a mulher se sentisse rejeitada, porque era considerada um ser não digno de participar ativamente das atividades religiosas, porque quase nunca era reconhecido o sexo feminino na esfera da cidadania.
As consequências sociais e éticas sobre a vida das mulheres são traduzidas: pela idade de casamento, pelo significado do amor - a consequência e não a causa do casamento, a definição da cidadania e o adultério como exclusão definitiva da mulher no meio social.
A inferioridade da mulher é reforçada quando o marido trata como uma criança grande que precisa ser cuidada e "guardada" dos olhos dos outros homens. O destino da mulher casada é marcado pela procriação de uma descendência legítima, de uma educação voltada para o lar e na lenta emergência de novas atitudes do domínio do corpo. As mulheres são também as resignadas que aceitam as outras, para a tentativa de preservação de si mesmas.
A mulher conseguiu evoluir através dos tempos tanto no sentido de mãe, esposa e profissional, mas sabemos que ainda há muito para percorrer até atingir seus mais íntimos desejos, de vencer, para mostrar que o sexo frágil é também o sexo de força da sabedoria e do amor.
A mulher lutou tanto e continua lutando pelo reconhecimento de seus direitos e apesar de já haver conquistado o seu espaço em boa parte, continua sem saber fazer uso de seus direitos conquistados, muitas ainda dependem do homem, em um modelo de submissão e inferioridade historicamente construído que parece vir “impresso” em seu código genético.
A mulher conseguiu evoluir através dos tempos tanto no sentido de mãe, esposa e profissional, mas sabemos que ainda há muito para percorrer até atingir seus mais íntimos desejos, de vencer, para mostrar que o sexo frágil é também o sexo de força da sabedoria e do amor.
A mulher lutou tanto e continua lutando pelo reconhecimento de seus direitos e apesar de já haver conquistado o seu espaço em boa parte, continua sem saber fazer uso de seus direitos conquistados, muitas ainda dependem do homem, em um modelo de submissão e inferioridade historicamente construído que parece vir “impresso” em seu código genético.
Postado pela aluna Simone Berg
Referência: Direitonet.com.br
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ditadura da beleza X Autoconhecimento
Para a psicóloga Cleives Carvalho, vivemos uma ditadura da beleza, influenciada pela mídia. "Os canais de comunicação têm um papel preponderante na vida do indivíduo. Somos perseguidos pelo ‘PIB', o ‘Padrão Inatingível de Beleza'. E não existe a perfeição. Precisamos nos conscientizar de que não somos bonecos, somos de carne e osso. Precisamos nos conhecer para sabermos o que nos tornará mais felizes. Temos nossa beleza, basta ter coragem para despertá-la", explica. Ao realçar o que gostamos em nós seria possível evitar opções mais drásticas como uma cirurgia.
A psicóloga Lina Rosa Morais, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, explica que o culto ao corpo nasceu na década de 80: "Desde então estamos imersos numa sociedade narcísica, onde a beleza passou a ser um capital. A pressão para que o jovem tenha uma ‘boa imagem' é muito maior". Para Lina, a escolha por um processo de resultado imediato, mas invasivo é resultado de baixa autoestima intimamente relacionada à busca por se enquadrar no protótipo do que se acredita belo. "Podemos trabalhar a autoestima desenvolvendo qualidades não perecíveis como elegância, estilo, bom humor e criatividade: percorrendo um caminho um tanto custoso, mas certamente garantido: o autoconhecimento", analisa.
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