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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Independência FINANCEIRA. Dependência MASCULINA

Os homens fogem das mulheres independentes?
:: Rosana Braga :: 

Quem já não ouviu aquela velha história de que mulher independente e inteligente não tem sorte no amor?! E a situação parece piorar quando ela ocupa um cargo de destaque na empresa em que trabalha ou é a própria empresária?! Obviamente, não podemos generalizar, pois existem muitas mulheres bem-sucedidas e felizes no amor. Mas há uma grande parcela de verdade nesses comentários.
Segundo elas mesmas, parece que os homens fogem das mulheres independentes. Mas é preciso compreender o motivo desta fuga. O que deveria ser qualidade – a mulher ser dona de seu próprio nariz, pagar suas próprias contas e não precisar de um provedor – parece se tornar um obstáculo e até um defeito na hora de conquistar um amor.

As mulheres realmente conquistaram seu espaço. No entanto, não é esse o motivo dos desencontros, mas a forma como ela, muitas vezes, se comporta perante um homem que lhe interessa. A conquista das mulheres aconteceu muito rapidamente e muitos homens ainda não conseguiram assimilar tantas mudanças. Sentem-se perdidos e sem saber qual é o seu novo papel. Se antes, eram vistos como futuros pais dos filhos de suas pretendentes, agora são requisitados como bons amantes e amigos.
As mulheres querem muito mais! Esperam encontrar um companheiro carinhoso, atencioso, que saiba conversar sobre a relação e que possa lhes oferecer a tão sonhada felicidade no casamento. O que era uma questão de sorte (ser feliz no casamento), passou a ser requisito básico.

Até aí, tudo ótimo! A situação complica no momento em que essas mulheres deixam de ocupar o seu lugar de mulher na relação. Cegas por suas conquistas profissionais e cientes de que não precisam de homem nenhum para viver, esquecem de seus atributos femininos e, assim, deixam escapar a possibilidade de viver um grande amor.

Na verdade, essas mulheres têm medo de perder tudo o que já conquistaram em nome de seus sentimentos, o que é um grande equívoco. O amor, quando assumido e vivido, não traz perdas, mas muitos ganhos. A minha sugestão é que as mulheres lancem mão de sua inteligência para resgatar toda a sua doçura e a sensibilidade.
Meiguice, compreensão, capacidade de ouvir e acolher o homem amado fazem parte da essência feminina e os homens buscam essa essência, mesmo aqueles que nem se dão conta disso. Quando conhecem uma mulher que demonstra sua independência através de um jeito muito masculino, ou seja, que se comporta como se estivesse competindo ou medindo forças com eles, terminam se afastando.

E, assim, como gatos e ratos, homens e mulheres se sentem sozinhos, carentes e ávidos por encontrar e viver um grande amor. Mas se os dois conseguirem demonstrar e desempenhar suas verdadeiras essências, suas qualidades de homem e de mulher que são e que compõem um casal, certamente os encontros começarão a ter finais mais felizes.

Então, que a mulher seja forte, independente, inteligente e dona de seu próprio nariz, mas que nunca perca sua doçura, sua incrível e necessária sensibilidade...




(Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante 
e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro" 
e "Amor - sem regras para viver", entre outros)

Mídia: qual sua influência nessa desvalorização?

       Mulher na mídia
      Escolhemos esse tema - mulher na mídia – embora saibamos que há um leque de possibilidades de o abordarmos. Inicialmente precisamos esclarecer que mulher é essa, a qual mídia nos referimos, em qual lugar, que cultura e época. Escolhamos a mulher do ocidente, da mídia televisiva, de nosso país, o Brasil, da cultura na qual nos inserimos, nessa época contemporânea. Mesmo assim, o tema é de uma dimensão muito ampla. Mas, direcionemos nosso foco para as mulheres que mais têm sido notícia, especialmente nesses últimos dois anos em que, pelo menos eu, Fernanda, estou na universidade.
      Busquemos respaldo na teoria e poderemos ler em Helena Corazza, no texto “Questões de gênero: inclusão/exclusão da mulher no campo midiático” que apresenta a importância de se usar o conceito de relações sociais de gênero como instrumento para analisar as diferentes realidades vividas pelas mulheres. Mas, se demarcamos a mídia televisiva, seleciono um recorte de alguns nomes que me surgem à mente nesse momento em que escrevo: Maitê Proença, Mariana Ximenes, Drica Moraes, Cléo Pires, Cláudia Raya, Cláudia Leite, Ivete Sangalo, Dilma Rousseff, Fátima Bernardes, Hebe Camargo, Xuxa, Angélica, Maria Gadu e as mulheres apelidadas de “hortifrutigranjeiras”..
       Paro agora e indago pensativa: o que essas mulheres têm em comum, além do gênero e da mídia? O que elas têm de diferente? O que podemos extrair sobre o que elas passam de "mensagem através da mídia"?



Fernanda Martins Franco Brito1
 Aluna da Graduação de Licenciatura em Pedagogia UERJ-CEDERJ/
(Pólo Maracanã)
                                     Graduação em Fisioterapia na UNIGRANRIO.

Referência:
www2.metodista.br/unesco/agora/PMC_Acervo_eixos_focais_txt_3_questao_genero.pdf


A (des)valorização da mulher na sociedade brasileira

Este blog é destinado a um Projeto de Trabalho, realizado por alunas do 5º período do curso de Licenciatura em Pedagogia, da Uerj, no Consórcio Cederj. Funcionará como um portfólio de nossas atividades de pesquisa e investigação relacionadas a Disciplina Seminário 4.
            Escolhemos esse assunto porque todas as participantes são mulheres, inseridas no mercado de trabalho, com jornada dupla (tripla, quádrupla...) diária, e percebemos que mesmo com toda a emancipação feminina não somos reconhecidas, respeitadas e valorizadas, como deveríamos, nas diversas esferas sociais.

           Este blog pretende discutir vários aspectos ligados ao tema, e comentários acerca dos assuntos abordados serão sempre bem vindos!